- 60 mil euros para apoiar nos projetos de investigação de jovens doutoradas.
- 65 investigadoras reconhecidas em Portugal, desde 2004.
- 125 cientistas consagradas premiadas pelo For Women in Science, desde 1998. Centenas de jovens e mulheres da ciência apoiadas todos os anos em iniciativas de 52 países.
Saiba mais acerca das cientistas e projetos premiados no comunicado de imprensa completo em anexo.
Poderá o próprio corpo gerar energia para alimentar e monitorizar dispositivos cardíacos implantados? Como alterar seletivamente a atividade do corpo carotídeo para reverter a diabetes tipo 2? Será possível regenerar as células da retina para devolver a visão às pessoas com glaucoma? Qual o efeito ecológico dos bioestimulantes na biodiversidade e recuperação de solos degradados?
Poderá o próprio corpo gerar energia para alimentar e monitorizar dispositivos cardíacos implantados? Como alterar seletivamente a atividade do corpo carotídeo para reverter a diabetes tipo 2? Será possível regenerar as células da retina para devolver a visão às pessoas com glaucoma? Qual o efeito ecológico dos bioestimulantes na biodiversidade e recuperação de solos degradados?
Estas são algumas das questões colocadas pelos quatro projetos científicos distinguidos pelas Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência, um programa que completa a sua 19ª edição com o apoio à investigação de Andreia Trindade Pereira (i3S - Universidade do Porto), Joana Sacramento (Nova Medical School - Universidade Nova de Lisboa), Raquel Boia (iCBR - Universidade de Coimbra); e Sara Peixoto (Universidade de Aveiro).
As quatro investigadoras, já doutoradas e com idades entre os 31 e os 35 anos, foram selecionadas por um júri científico, presidido por Alexandre Quintanilha. Cada uma é reconhecida com um prémio individual de 15 mil euros, que vai apoiá-la na sua pesquisa, motivá-la a prosseguir e a inspirar uma ciência mais equitativa.
“Em 2003, quando a L’Oréal começou a estruturar as iniciativas locais de apoio às jovens e mulheres na ciência, as europeias com doutoramento eram 43%, hoje são 48,1%, e as investigadoras na Europa passaram de 29% para 32,8%. A evolução tem sido em geral positiva”, assinala Gonçalo Nascimento, Country Coordinator da L’Oréal Portugal, alertando, no entanto, para “a falta de equidade que persiste e é muito acentuada em áreas críticas, como as tecnologias da informação e comunicação, em que as mulheres não chegam a um quarto dos doutorados europeus. Isto significa que estamos a perpetuar a desigualdade em áreas que estão a viver avanços sem precedentes e a manter o enviesamento de género em setores que moldam o conhecimento atual e futuro não só na academia, mas nas empresas e na sociedade em geral”.
Refira-se que o apoio da L´Oréal às mulheres da ciência começou formalmente em 1998, com uma parceria com a UNESCO que deu origem ao programa L’Oréal-UNESCO For Women em Science, que premia anualmente cinco cientistas consagradas, uma de cada região do mundo. 125 grandes mulheres cientistas foram já premiadas, cinco das quais ganharam posteriormente um prémio Nobel.
Com inspiração neste programa internacional, em 2004, Portugal promoveu a primeira edição das Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência, iniciativa destinada a motivar jovens com menos de 35 anos, já doutoradas, e com projetos promissores. Desde a sua origem, este programa junta a L’Oréal Portugal, a Comissão Nacional da UNESCO e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Outros países implementaram iniciativas similares, ampliando o apoio às mulheres que fazem avançar a ciência através de 52 programas de âmbito nacional ou regional que já apoiaram centenas de investigadoras.
Saiba mais acerca das 4 cientistas e projetos premiados no comunicado de imprensa completo em anexo.